"CONTESTAR AS OPINIÕES ERRÔNEAS QUE CONTRA NÓS ESPÍRITAS SÃO APRESENTADAS; REBATER AS CALÚNIAS; APONTAR AS MENTIRAS; DESMASCARAR A HIPOCRISIA; TAL DEVE SER O AFÃ DE TODO ESPÍRITA SINCERO, CÔNSCIO DOS DEVERES QUE LHES SÃO CONFIADOS”.
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publicado por evangelicosfalsosprofetas, em 06.05.10 às 00:26link do post | favorito

 

Atenção, senhores Psicólogos! O que são essas pessoas?

 

Doidos, selvagens, imbecis, idiotas, insanos, ridículos, desequilibrados, malucos, acéfalos ou apenas insensatos?

 

Pode parecer esquisito eu fazer esse tipo de pergunta aos Psicólogos, mas a questão é tão complexa e tão inexplicável que eu tenho que procurar uma razão sob a orientação de Freud, Jung, Adler ou qualquer outro mestre desses que se aprofundam no íntimo do comportamento humano, em busca de uma explicação.

Fico impressionado, me desculpem, mas a minha inteligência não consegue entender como é que alguém pode viver a alimentar ódio contra uma religião ou uma filosofia, só porque a linha de pensamento dessa é diferente da sua.

Não dá mesmo para entender uma coisa desta e tem hora que fico mesmo indagando a mim mesmo: Será que esse pessoal é doido? É doente, é acéfalo, é imbecil ou que diabo é?

Que são irracionais, isto eu já sei, mas quero descobrir mais detalhes da personalidade desse tipo de gente e quero contar com a ajuda das inúmeras pessoas que imagino que vão ler este meu questionamento e que são também possuidoras de experiência no estudo do comportamento humano.

Vamos tecer algumas considerações aqui, raciocinar um pouquinho e fazer algumas perguntas:

Tem sentido você andar pela rua, de repente vê uma pedra, fica com raiva dela e passa a odiá-la?

Claro que não tem sentido! Se uma pessoa sensata tiver ao seu lado, será natural ela lhe perguntar:

O que a pedra lhe fez? Você está doido?

Em primeiro lugar por ficar com raiva e criar ódio por uma pedra, segundo porque a pedra não lhe fez nada.

Puxa vida! eu estou exemplificando uma pedra, para fazer entender onde quero chegar? Não está bom o exemplo não. Deixe eu dar outro:

É que a gente tem que ir bem devagar, considerando o baixo QI de muita gente.

Faz de conta que você, pela primeira vez na sua vida, recebe uma oportunidade de fazer uma viagem até Paris, na França. Ao chegar no aeroporto de Orli, desce do avião, pega a sua bagagem, vai a uma lanchonete tomar um café e passa a ter raiva de um dos atendentes, passando a odiá-lo, sem que ele tenha lhe dirigido uma palavra sequer, sem esquecer que ali está uma pessoa que você nunca viu na vida e muito menos conviveu. Outro detalhe: O que esta pessoa fala (em francês), você não entende; o que você fala (em português) também ela não entende.

Teria sentido essa raiva e esse ódio?

Em verdade não existe sentido para raiva e ódio nenhum.

Nem mesmo raiva e ódio em relação aos nossos inimigos tem sentido, segundo nos relata o Evangelho, que é a fonte dos ensinamentos de Jesus.

Quem seriam esses nossos “inimigos”? a pedra? O atendente da lanchonete do aeroporto?

Não vamos complicar esses questionamentos não. Vamos continuar na linha de raciocínio.

Quero ser sincero e tenho que ser sincero, haja vista que não sou adepto do uso da falsa humildade nem quero ser daqueles que vivem por aí querendo ostentar uma evolução espiritual que não têm, como fazem alguns religiosos, inclusive muita gente do movimento espírita.

Embora eu estude também o Evangelho e fale sobre ele, não consegui chegar a este ponto de evolução a ponto de amar o meu “inimigo” e a não ter raiva nenhuma dele.

Eu ainda fico danado da vida com pessoas que tentam me prejudicar, que me fazem injustiças, sabotagens, chantagens, sujeiras, mal caratismo e maldades as mais diversificados possíveis. Numa linguagem bem mais popular, eu ainda fico muito puto da vida, principalmente com determinados imbecis e com os hipócritas sem vergonha que vem para cima de mim tentar impor uma moralidade que, eu tenho certeza, que eles não têm. Dá vontade de mandar prá...

Mas o máximo que eu chego é ficar danado da vida. Ódio não! Jamais tomarei qualquer atitude de agredir ou fazer qualquer mal a essa pessoa, a não ser usar algumas palavras daquelas bem enérgicas contra elas, para ver se elas se mancam, deixam de ser bestas ou de tentar fazer os outros de idiotas. Não tenho medo de cara feia e digo mesmo, porque existem coisas que muita gente precisa ouvir, o que nem sempre é aquilo que querem ouvir.

Acho até natural que uma pessoa tenha uma certa raiva de alguém ou de alguma coisa, desde que essa pessoa ou essa alguma coisa lhe tenha feito um mal, proporcionado algum prejuízo ou problema grave.

Mas já que o questionamento desta matéria se processa em cima da questão religião, vamos nos ater a este ponto.

Tem sentido o Católico ter raiva do Protestante, só porque esse pensa diferente dele em alguns pontos? Aquela guerra interminável, ridícula e estúpida, que acontece na Irlanda do Norte, tem algum sentido?

Claro que não!!! Aquela gente dali só pode ser constituída por animais irracionais, imbecis, idiotas, estúpidos e trouxas mesmo.

Vejamos:

Se o Protestante adota uma Bíblia que tem apenas 66 livros e o Católico adota uma que tem 73 livros, qual o problema que tem isso, para que um odeie o outro?

Quem está certo?

Está certa a Bíblia do Protestante e errada a do Católico que acrescentou mais livros ou está certa a do Católico e errada a do Protestante que retirou alguns livros?

Eu sei lá!!!!! Isto não me interessa em nada. O problema é deles.

Mesmo que eu saiba que a Bíblia original, em hebraico, não tem nem 66 nem 73 livros, e sim somente 24, afinal de contas, eu tenho alguma coisa a ver com o fato de alguém acrescentar, modificar, adulterar, promover mal caratismo nas traduções interpretadas, que, sem dúvida alguma, é uma safadeza editorial sem tamanho?

O problema é de quem fez e de quem se deixa levar pelas manipulações de alguns segmentos religiosos, que fazem Bíblias conforme as suas conveniências, ou seja “Bíblia à moda da casa”!... Por falar em “Bíblia à moda da casa”, aproveite para dar uma lida no livro que leva esse título, de autoria do escritor mineiro Paulo Neto.

A minha coerência e o meu bom senso me recomendam tratar da minha vida e a não me envolver com a vida alheia, muito menos ter a presunção de querer exigir que os outros pensem como eu penso.

Mas tem gente que não é assim não. Quer porque quer que os outros pensem exatamente como eles pensam, e por causa disso se acham no direito de ficar com raiva, alimentam ódio e até promovem guerras e derramamento de sangue, conforme demonstram inúmeros episódios acontecidos em toda a história da humanidade.

Está certo isso?

Quantas e quantas desgraças já aconteceram no mundo por causa da intolerância religiosa, em razão do instinto desequilibrado de vários imbecis que sempre existiram? Muitas! Muitas torturas e muitos assassinatos os mais cruéis possíveis. Vide a época da Inquisição e das Cruzadas.

Infelizmente nos dias de hoje, essa ridícula palhaçada continua a ocorrer. Ainda há muito maluco querendo exigir, a qualquer preço, que os outros pensem como eles pensam.

Mas vamos continuar fazendo os nossos questionamentos:

Se eu me disponho a guerrear contra aquilo que realmente é coisa ruim, a ponto de julgar-me apto a censurar, a criticar, a agredir e até ter a pretensão de fazer parar ou calar, então por que eu não tomo essa iniciativa no sentido de acabar com o tráfico de drogas, a corrupção, o terrorismo, o seqüestro, a falsificação de remédios, a fabricação de bebidas alcoólicas que continuam destruindo as pessoas e os lares, os cigarros que matam tanta gente, a fabricação de armas e tanta coisa que verdadeiramente faz mal às criaturas?

Sabe porque esses “purificadores da moral” não lutam contra esses verdadeiros males? Porque são covardes. Eles sabem que se subirem em algum morro, no Rio de Janeiro, por exemplo, para censurarem contra o tráfico de drogas, certamente serão recebidos com AR-15 e outros fuzis, sem direito até de abrir a boca.

Por serem covardes, preferem atacar e agredir aos pacíficos, que não usam fuzil nem metralhadora alguma, certos de que vão poder continuar agredindo sem reação. É muito cômodo.

Ainda assim, mesmo que essas coisas representem itens que verdadeiramente fazem mal a todos nós, ainda não me é lícito acabar com uma fábrica de cigarros, por exemplo, porque, em que pese eu não concordar com o cigarro e nunca ter fumado em momento algum da minha vida, eu não tenho o direito de cercear o direito do masoquista que deseja continuar fumando.

O problema é dele e não meu. Se ele é um suicida lento e sutil, o problema é dele e eu não tenho nada a ver com isso. Não me é lícito interferir na vida dele, embora eu possa me dispor a sugerir e orientar.

Agora, veja bem, existe muita gente que se acha no direito de querer guerrear contra pessoas, coisas e fatos as quais não concordam, mas querem dirigir os seus mísseis não para esses os quais eu citei, mas contra uns que não lhe fazem mal algum.

Como é que pode um Protestante ter ódio do Católico porque ele tem uma Bíblia com mais livros, utiliza imagens no altar e tem os rituais diferentes dos dele?

Qual o direito que um idiota desse tem em querer que os Católicos pensem como ele?

A mesma pergunta eu faço a inúmeros Católicos intolerantes que baixam o pau nos Protestantes. Com que direito?

Pelo amor de Deus, com que direito????

Eu quero perguntar a esses intolerantes:

O fato de uma religião ter mais ou menos livros na Bíblia, usar ou não usar imagens, adotar ou não adotar o ritual judeu do batismo, crer ou não crer na Lei da reencarnação, acreditar ou não acreditar em Satanazes, chamar Deus de Deus ou de Alá, usar cabelos compridos ou barbas longas, adotar ou não adotar defumações, velas, incensos, promessas ou seja lá o que for...

Vai me causar algum prejuízo? Vai aumentar a conta de energia elétrica da minha casa? Vai tornar o meu supermercado mais caro? Vai causar algum problema de saúde em mim ou em algum membro da minha família? Vai me tirar sangue ou vai ferir algum ente querido meu? Vai causar um grande mal a mim ou aos meus familiares?

Claro que não!!!

Então, por que eu me acho no direito de me meter na crença dos outros?

Deixe-me citar mais exemplos, porque eu gostaria de ter muita gente raciocinando em cima desta lamentável questão, para que surjam alguns movimentos no mundo trabalhando na questão do respeito ao direito de crença das criaturas.

No Brasil existe uma igreja Protestante, do segmento Pentecostal, que está chamando a atenção de todos aqueles que observam as religiões: A “Igreja Universal do Reino de Deus”, ou melhor, a Igreja do Edir Macedo. Queiram ou não, é a Igreja do Edir Macedo e o Brasil inteiro sabe disso.

Trata-se de uma religião milionária, que possui simplesmente três redes de televisão no Brasil: Rede Record, Rede Mulher e Rede Família, com centenas de emissoras de televisão em todo o País, além de incontáveis emissoras de rádio, sem contar com os luxuozíssimos templos, onde se registra até central de ar condicionado que custa a bagatela de três milhões de dólares, em apenas um templo.

Além de tudo é dona de um partido político, com forte influência em Brasília e em todos os governos estaduais!

Adota uma forma de religião, de falar em Jesus, que eu, particularmente acho um verdadeiro absurdo e não consigo entender como é que pode ter gente que engole uma coisa daquela.

Mas aí, o meu bom senso, questiona a mim mesmo:

O que é que eu tenho a ver com isso? O que me interessa se o senhor Edir Macedo ficou bilionário com essa sua igreja? O que eu tenho que me envolver se a central de ar condicionado de uma das suas igrejas custou três milhões de dólares ou se ele compra uma emissora de televisão por mais de trinta milhões de dólares, em dinheiro espécie?

Eu e ninguém têm o direito de agredir o senhor Edir Macedo nem a qualquer um dos seus ricos bispos ou pastores.

O fato de discordarmos do método que essa igreja utiliza para falar de Jesus ou do Evangelho, não significa que tenhamos que ter raiva e muito menos ódio do senhor Edir Macedo e da sua igreja.

Muito pelo contrário! Se deixarmos de ser burros e imbecis, abriremos as portas do nosso bom senso para olhar o outro lado e percebermos que, queiramos ou não, o senhor Edir Macedo e a sua Igreja, fazem também muito bem a muita gente.

O que eu tenho a ver com o fato do pastor R. R. Soares pagar dois milhões e meio de reais à Rede Bandeirantes para ter o seu programa lá? O dinheiro é meu?

Criticam pelo fato deles explorarem demais, nessa questão do dízimo e das “ofertas”. Eu também vejo assim e acho uma estupidez, principalmente quando eles fazem a lavagem cerebral na pessoa convencendo-a a dar o que eles chamam de “dôe o seu tudo”, retirando para igreja tudo que a pessoa tem. Acho demais.

Mas é importante que analizemos o seguinte:

Se alguém dá o dízimo, dá porque quer! Nunca vi pastor nenhum do Edir Macedo ou do R. R. Soares colocar revólver na cabeça de ninguém.

Por outro lado, há gente criticando pessoas que se converteram à igreja deles, pelo fato de dá dez por cento dos seus ganhos para lá, mas esquecem que muitos desses poderiam antes estar jogando fora mais de cinqüenta por cento dos seus ganhos, em farras, bebedeiras, amantes e outros desperdícios. Queiram ou não, esta é a realidade!

Continuo a discordar da Igreja do Edir Macedo, continuo a não aceitar. Na minha inteligência não entra uma coisa daquela, de jeito nenhum e eu jamais irei me submeter a uma forma daquela de retratar Jesus.

Todavia isto não me dá o direito de deixar de reconhecer as coisas boas que ali tem e muito menos a ter raiva e ódio deles.

Que eu viva a minha vida e eles a deles. Cada um com o seu problema e que Deus, no futuro, tire as conclusões sobre mim e sobre eles.

Eu só gostaria de sugerir que o pessoal do Edir Macedo, assim como do R. R. Soares e outros pastores aprendessem a ter um mínimo de respeito pela religião dos outros, do mesmo jeito que estou aqui a dissertar no sentido de que todos tenham respeito pela igreja deles. Um bom início é parar com o mal caratismo de dizer sobre outras opções religiosas o que elas não são.

Há muita agressão contra as religiões afro brasileiras.

Eu também não concordo com os procedimentos da Umbanda e acho um absurdo uma tenda de Umbanda colocar uma placa ou letreiro em sua frente, se dizendo Centro Espírita ou os seus praticantes se identificarem como espíritas, porque a palavra “espírita” foi criada em 1857 para identificar os praticantes de uma doutrina que não faz nada daquilo que eles fazem, já que o Espiritismo não admite velas, incensos, altares, imagens, defumações, banhos, descarregos, obrigações, proibições, despachos, bebidas alcoólicas, cigarros, cachimbos, fumaças, cabeça feita, vestimentas especiais, colares, patuás, amuletos e rituais.

O Umbandista que utiliza-se das denominações espírita e Espiritismo está praticando uma fraude, pelo uso indevido de terminologia que não lhe pertence.

Até aí tudo bem.

Mas por causa disso eu me acho no direito de agredir a Umbanda e os umbandistas, fazendo campanha para acabar com eles, sugerindo que espíritas quebrem os terreiros de Umbanda, como fazem alguns religiosos rotulados evangélicos?

De forma alguma. Eu não tenho esse direito! E ninguém tem!

Os umbandistas, assim como os candomblecistas e os praticantes de qualquer religião tem o direito de realizarem as suas manifestações, em qualquer ponto do território nacional e devem chamar a polícia, toda vez que se verem ameaçados contra a ação de inquisidores e intolerantes.

Porém, se temos conhecimento, por exemplo, de que uma determinada prática religiosa vive realizando algum ritual que tire a vida de crianças, para “trabalhar” ou oferecer o sangue a alguma entidade espiritual, devemos denunciar, sim, à polícia e às autoridades de um modo geral, do mesmo jeito que devemos denunciar criminosos e corruptos em qualquer outra área fora do círculo religioso.

Aí já não é uma questão de interferirmos na crença dos outros e sim um procedimento de cidadania justo, preventivo para evitar que outras famílias venham a sofrer, pela perda de um filhinho amado, utilizado desumanamente de forma fria e cruel em sacrifícios pela fé irracional de irresponsáveis e inconseqüentes.

Ninguém tem o direito de interferir na fé religiosa e na filosofia de vida de ninguém!

Você, que vive a sofrer pressões, assédios, críticas e censuras de religiosos fanáticos, daqueles que vivem a invadir a sua casa ao meio dia, em plena hora do almoço, com aquela conversa fiada de lhe fazer “aceitar JE$U$”, não se submeta a ter que perder o seu tempo com aquela gente tão ridícula e inconveniente, achando que não atendendo os visitantes está sendo desagradável.

Só pode oferecer Jesus para os outros, aqueles que verdadeiramente têm Jesus, vivem Jesus, praticam os ensinamentos básicos que Jesus nos legou, sobretudo a recomendação do amor incondicional ao próximo.

Não pode dizer que tem Jesus, gente mal educada, inconveniente, intolerante, desrespeitosa ao direito alheio, chata, mentirosa, comerciante da fé, mercenária e que vive atrás dos outros em busca de aumentar o número de freqüentadores de uma determinada igreja onde cada freqüentador pode ganhar percentuais de comissão nos dízimos e ofertas arrecadados de todas as pessoas convertidas por ele.

Estejamos conscientes de que Jesus não é propriedade exclusiva de rotulação religiosa alguma.

É presunçosa e pretensiosa qualquer religião que vive a dizer que só nos seus templos é possível encontrar Jesus, como se o Senhor da Vida vivesse por aí a assinar contratos de exclusividade com religiões, principalmente com aquelas mercenárias da fé.

Não permita que ninguém exerça pressão religiosa em cima de você. Seja duro, enérgico e contundente em cima desses animais ridículos e esteja longe de se submeter a ser fantoches deles.

Eu, que optei por uma tarefa de divulgar o verdadeiro e único Espiritismo, para o grande público, utilizando o recurso da televisão, venho sofrendo, durante anos, tentativas de inúmeros fanáticos religiosos, querendo impor a mim pensar da forma como eles pensam, com aquelas conversas fiadas de satanazes, demônios e coisas do gênero.

E enviam aquelas cartas idiotas, com um monte de citações de uma das Bíblias “traduzidas” para o Português, como se eu fosse uma besta quadrada desconhecedora da Bíblia, não conhecesse a história desse conjunto de livros, não soubesse da história das religiões, não fosse atento contra os absurdos que se processam em todas as “traduções” de livros, principalmente no campo religioso, onde não há ética, não há critério de honestidade, seriedade nem de responsabilidade, haja vista que o que pesa é atender a conveniência de determinada rotulação religiosa. (Leia o livro “Analisando as traduções Bíblicas”, do meu amigo Severino Celestino).

Me desculpem, mas eu não engulo aquela estória de Adão, Eva e a Cobra.

Agora mesmo vivo a receber E-mails de um intolerante Católico, extremamente agressivo, adepto fanático da Quevedologia, aquela coisa que foi inventada no Brasil pelo Padre Quevedo e que ele anda dizendo que é a Parapsicologia, engolida apenas por quem não conhece detalhadamente as propostas do J. B. Rhine, na exigência presunçosa de tentar fazer com que eu, os escritores Paulo Neto e José Reis Chaves abandonemos o Espiritismo e necessariamente pensemos como ele pensa.

Veja bem se tem sentido alguém retroceder nos seus conhecimentos. Onde é que já se viu alguém que já chegou a cursar o segundo grau ter que voltar ao curso primário?

Mas pode ser que é ele quem se ache no segundo grau e eu no primário.

Analisemos apenas um ponto:

Na visão dele, que se acha dono da verdade, a Terra é o centro do universo, só existe vida na Terra, o Sol gira em torno da Terra, as estrelas foram criadas para iluminar a Terra, a Terra foi criada naquele momento de Adão, Eva e a Cobra, há mais ou menos seis mil anos... em resumo, a sua visão só consegue focar a Terra. Isto é o que determina a Bíblia, segundo os Católicos e Protestantes um livro “infalível”, porque representa a “palavra de Deus”, e a Bíblia é a diretriz única e incontestável que ele deve seguir.

Na minha visão, apesar da valorização que dou também ao planeta em que vivo, não o vejo como o centro do universo. Sei que é a Terra que gira em torno do Sol e não o contrário, tenho certeza que é infantilidade alguém conceber que as estrelas foram criadas para iluminar a Terra, sei que existem mais de cem bilhões de galáxias descobertas, cada uma com mais de duzentos bilhões de sóis dentro, sei que a Terra tem milhões de anos e não apenas seis mil, etc...

Será que sou eu quem estou no curso primário?

A resposta deve ser dada pela lógica.

E o cara quer porque quer que eu pense igual a ele.

E se enche de ódio contra o Espiritismo.

Aí eu quero perguntar mais uma vez:

O que levaria alguém a ter ódio de uma doutrina que só faz o bem, não se envolve com a vida de ninguém, mantém inúmeras creches, asilos, albergues, casas de amparo aos necessitados em todo o País, não explora ninguém, não faz comércio religioso, não faz indústria do dízimo, não promove sacrifícios, não obriga nem proíbe ninguém de nada, não impõe nada, possui o maior respeito e carinho por Jesus porque tem nele o maior modelo e guia que devemos seguir, tem o Evangelho como o nosso manual de conduta de vida, sabe reconhecer o valor das criaturas humanas independentemente da rotulação religiosa e não considera santos apenas os espíritas e demônios os que não são espíritas, respeita o direito que tem todas as outras religiões de divulgar as suas idéias?

Só um maluco, débil mental, acéfalo e burro pode nutrir ódio por uma doutrina dessa!

Engraçado é que quando você pede a um idiota desses que relacione os motivos, praticados pelo Espiritismo, que justifiquem o ódio que eles tem, desconversam e terminam por não relacionarem coisa alguma.

Odeiam porque o Espiritismo mantém as creches, asilos, albergues e instituições dedicadas aos mais necessitados?

Não teria sentido. Estariam mesmo chancelando os seus diplomas de imbecis.

Odeiam porque o Espiritismo se incomoda apenas com a sua vida, não se envolvendo com a vida alheia?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não obriga, não proíbe e não impõe nada?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não faz comércio religioso e nem adota a indústria do dízimo?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não admite que os seus adeptos sejam feitos de marionetes e fantoches por determinados “líderes”, que se acham donos da verdade?

Não teria sentido.

Afinal de contas, o que teria sentido?

Não sabem responder.

Porque odeiam por odiar, tem raiva por terem raiva, não suportam por não suportarem.

É por essa razão, que no início desta matéria eu fiz a pergunta:

 

Atenção, senhores Psicólogos! O que são essas pessoas?

 

Doidos, selvagens, imbecis, idiotas, insanos, ridículos, desequilibrados, malucos, acéfalos ou apenas insensatos?

 

Se algum Psicólogo tiver oportunidade de ler esta minha matéria, peço o obséquio de me informar, porque, sinceramente, eu não sei.

Para finalizar, sugiro a leitura do livro “A Face Oculta das Religiões”, de autoria do autor mineiro José Reis Chaves.

 

 


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